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- Empresas que investem na gestão de receitas estão melhor preparadas para o mercado
- Alemanha é o segundo maior cliente da indústria de componentes automóveis nacional
- Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio pode gerar ganhos de produtividade em Portugal
- OCDE debate em Portugal incêndios rurais
- Atraso no COMPETE 2030 penaliza investimento
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O que sabemos sobre o desastre aéreo na Coreia do Sul
Acidente aéreo deste domingo, 29 de Dezembro, é o pior de sempre em solo sul-coreano: morreram 179 pessoas.
06.12.2024 Comunicar bem para vender (ainda) melhor
Atualmente, os canais de email e SMS são importantes aliados estratégicos das empresas que desejam fortalecer o relacionamento com os seus clientes e otimizar as suas comunicações. Diferentemente das redes sociais, onde a comunicação tende a ser mais generalista, estes canais permitem uma abordagem direta, personalizada e ajustada aos interesses de cada cliente.
Efetivamente, os SMS são especialmente eficazes para comunicações breves e urgentes, sendo ideais para enviar lembretes de última hora, avisos promocionais ou atualizações sobre o estado de encomendas. A limitação de caracteres nos SMS exige que a comunicação seja objetiva e direta, incentivando as empresas a focarem-se no essencial para o cliente.
Por outro lado, o email, pela sua versatilidade, permite uma comunicação mais detalhada e aprofundada. É o canal preferencial para newsletters, partilha de conteúdos e campanhas de fidelização. A título exemplificativo, as empresas de cosméticos podem utilizar o email para partilhar dicas de beleza, enquanto que as empresas de tecnologia podem enviar tutoriais e novidades sobre os seus produtos. Todavia, é fundamental moderar a frequência para evitar que o cliente se sinta saturado com o excesso de emails.
Neste contexto, uma boa plataforma para o envio de email e SMS, permite que as empresas criem campanhas personalizadas e segmentadas. De facto, com o recurso a funcionalidades avançadas de automatização, as empresas podem enviar mensagens direcionadas a segmentos específicos de clientes, tendo por base os seus comportamentos e interesses. Importa ainda referir, que estas plataformas disponibilizam métricas detalhadas, tais como taxas de abertura e cliques, que ajudam a otimizar as campanhas em tempo real.
Neste enquadramento, veja-se o caso da The Florist, o primeiro e-commerce de buquês de luxo com preservação de flores em Portugal, que recorreu ao SMS e email marketing através de uma plataforma portuguesa, para aumentar as vendas e fidelizar clientes. Além disso, enviou mensagens automáticas com ofertas de portes gratuitos, incentivando a conclusão da compra. Implementou ainda lembretes de datas importantes, com sugestões de presentes via SMS ou email, e reativou clientes antigos através de emails automáticos baseados no histórico de compras. Adicionalmente, sincronizou leads de anúncios no Facebook e Instagram, permitindo segmentar o público e economizar nos custos de publicidade, atingindo os utilizadores que ainda não tinham convertido. Deste modo, a empresa automatizou 99% dos seus processos de comunicação e obteve ótimos resultados em métricas relevantes como a conversão de leads, crescimento nas vendas recorrentes e redução de custos com anúncios.
Se pretende melhorar a comunicação com os seus clientes, o projeto Acelerar o Norte oferece workshops gratuitos que certamente o ajudarão nesta tarefa.
Saiba mais em aceleraronorte.pt
O Acelerar o Norte – projeto financiado pela União Europeia, através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do NextGenerationEU, enquadrado na medida Aceleradoras de Comércio Digital, que integra o investimento 02 – Transição Digital das Empresas da componente 16 – Empresas 4.0 do PRR – propõe-se a contribuir para a mudança de atitude empresarial, facilitando a adoção de estratégias e soluções digitais que permitam atrair novos clientes, aumentar as vendas e simplificar processos para fazer crescer o negócio em todas as frentes.
Por outro lado, o email, pela sua versatilidade, permite uma comunicação mais detalhada e aprofundada. É o canal preferencial para newsletters, partilha de conteúdos e campanhas de fidelização. A título exemplificativo, as empresas de cosméticos podem utilizar o email para partilhar dicas de beleza, enquanto que as empresas de tecnologia podem enviar tutoriais e novidades sobre os seus produtos. Todavia, é fundamental moderar a frequência para evitar que o cliente se sinta saturado com o excesso de emails.
Neste contexto, uma boa plataforma para o envio de email e SMS, permite que as empresas criem campanhas personalizadas e segmentadas. De facto, com o recurso a funcionalidades avançadas de automatização, as empresas podem enviar mensagens direcionadas a segmentos específicos de clientes, tendo por base os seus comportamentos e interesses. Importa ainda referir, que estas plataformas disponibilizam métricas detalhadas, tais como taxas de abertura e cliques, que ajudam a otimizar as campanhas em tempo real.
Neste enquadramento, veja-se o caso da The Florist, o primeiro e-commerce de buquês de luxo com preservação de flores em Portugal, que recorreu ao SMS e email marketing através de uma plataforma portuguesa, para aumentar as vendas e fidelizar clientes. Além disso, enviou mensagens automáticas com ofertas de portes gratuitos, incentivando a conclusão da compra. Implementou ainda lembretes de datas importantes, com sugestões de presentes via SMS ou email, e reativou clientes antigos através de emails automáticos baseados no histórico de compras. Adicionalmente, sincronizou leads de anúncios no Facebook e Instagram, permitindo segmentar o público e economizar nos custos de publicidade, atingindo os utilizadores que ainda não tinham convertido. Deste modo, a empresa automatizou 99% dos seus processos de comunicação e obteve ótimos resultados em métricas relevantes como a conversão de leads, crescimento nas vendas recorrentes e redução de custos com anúncios.
Se pretende melhorar a comunicação com os seus clientes, o projeto Acelerar o Norte oferece workshops gratuitos que certamente o ajudarão nesta tarefa.
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O Acelerar o Norte – projeto financiado pela União Europeia, através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do NextGenerationEU, enquadrado na medida Aceleradoras de Comércio Digital, que integra o investimento 02 – Transição Digital das Empresas da componente 16 – Empresas 4.0 do PRR – propõe-se a contribuir para a mudança de atitude empresarial, facilitando a adoção de estratégias e soluções digitais que permitam atrair novos clientes, aumentar as vendas e simplificar processos para fazer crescer o negócio em todas as frentes.
Tanya Jimenez e Rafael Campos Pereira são os “keynot speakers”
Tanya Jimenez, Senior Cities Strategist da Circle Economy, e Rafael Campos Pereira, vice-presidente da Direção e do Conselho Geral da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, são os “keynot speakers” na Conferência ASWP/Serralves 2024 “Regenerar o Futuro: Estratégias para Cidades e Indústrias Circulares”, que se realiza no próximo dia 26 de novembro, a partir das 14 horas, no Auditório do Museu de Serralves (Porto), organizada pela Associação Smart Waste Portugal (ASWP) em parceria com a Fundação de Serralves (FS).
Este encontro vai abordar a importância da Regeneração, princípio fundamental da Economia Circular, reunindo especialistas para discutir os desafios e, sobretudo, as soluções que já existem, e como podem estas ser escaladas, no âmbito das cidades e das indústrias.
São muitos os desafios que reforçam a necessidade de descarbonizar as cidades e as indústrias, tornando-as cada vez mais circulares.
A transição de uma economia linear para uma economia circular pressupõe que a extração de recursos dê lugar à sua regeneração e à construção de capital natural. As estratégias regenerativas representam, assim, um papel essencial para que seja possível manter os materiais e produtos em uso durante o máximo tempo possível na economia, reduzir o desperdício e devolver os recursos ao solo, preservando a biodiversidade.
21.11.2024 Futuro das empresas está na gestão
O Encontro de São Martinho do Grupo de Conhecimento Sharing Knowledge, coordenado pelo economista e gestor Jaime Quesado, voltou a reunir nas Caves Ferreirinha, em Gaia, gestores e académicos para debater o tema muito atual do Futuro das Empresas. Nestes tempos incertos e complexos que estamos a viver as empresas enfrentam grandes desafios na gestão da sua cadeia de valor e da sua abordagem dos mercados, sendo imperativo apostar em novos modelos de gestão abertos, ágeis e participativos.
Coube ao professor do INSEAD e antes gestor José Fernando Pinto dos Santos o enquadramento do tema, tendo desde logo colocado o foco na questão da organização empresarial. Ou seja, a tecnologia, o marketing e muitas outras questões associadas são cada vez mais relevantes, mas o que fará a diferença das empresas em termos do seu futuro será a qualidade da gestão e da sua organização. Para este reputado professor e investigador, este tema é incontornável e as empresas terão que encontrar novas soluções de “governance” e de cooperação nos seus ecossistemas que as habilite a ter novas respostas, mais rápidas e consistentes, para os novos desafios e os novos problemas que se colocam cada vez mais num contexto global incerto e fortemente competitivo.
Esta foi também a mensagem trazida pelos gestores de empresas presentes no painel que se seguiu - José Teixeira (Grupo DST), Ana Tavares (RDD Textiles) e Miguel Pinto (Continental Automotive) - onde foram apresentadas visões complementares sobre os desafios que se colocam em fileiras diferentes e contextos de gestão variados. Sentido de propósito, gestão participativa, inovação colaborativa foram algumas das palavras-chave apresentadas nesta discussão, em que o CEO da DST deu nota do forte trabalho de mobilização interna que tem realizado junto das suas equipas trabalho, com ações inovadoras de co-criação com resultados muito positivos em termos de qualidade do ambiente da organização e do valor gerado.
IDE mobiliza qualificação competitiva das empresas
O investimento direto estrangeiro, pelo efeito de inovação e escala que mobiliza, terá - como muito bem referido por Miguel Pinto - um papel central na qualificação competitiva das empresas, em termos de modelos de “governance” e de capacidade de integração nas redes inteligentes de valor em termos internacionais. A estruturação de ecossistemas colaborativos entre empresas, universidades e centros de competência fará, nas palavras de Ana Neves, a diferença em empresas ligadas a setores tradicionais como o têxtil, em que a perceção das novas tendências e expectativas de mercados cada vez mais exigentes será um desafio para o futuro.
Em dia de São Martinho gestores a académicos marcaram presença nas Caves Ferreirinha para discutir o futuro das empresas. O futuro das empresas não se determina por decreto mas depende de uma agenda clara de todos aqueles que têm a oportunidade e capacidade de contribuir para que o propósito empresarial seja entendido e cumprido na organização mais adequada para a geração de valor interno e para a comunidade.
SAS antecipa tendência de TI para 2025
Executivos e especialistas do SAS, líder global em Dados e Inteligência Artificial, olharam para o futuro para prever tendências e principais desenvolvimentos empresariais e tecnológicos para 2025. A conclusão é que as organizações totalmente habilitadas para IA serão as que vencerão as batalhas de TI.
Segundo Bryan Harris,Chief Technology Officer do SAS, a velocidade e a eficiência algorítmica não podem ser ignoradas como fatores críticos para reduzir o consumo da nuvem. Para Steven Tiell, Global Head of AI Governance Advisory do SAS, a capacidade da IA de personalizar e operar em grande escala está a remodelar a forma como interagimos com a informação, incluindo o aumento da desinformação e da manipulação de normas sociais. Marinela Profi,Global GenAI/AI Market Strategy Lead do SAS, afirma que 2025 revelará que algumas organizações estão a prosperar com a IA generativa, ultrapassando a concorrência, criando experiências especializadas para os clientes e lançando produtos inovadores mais rapidamente.
De acordo com Jared Peterson, Senior Vice President, Platform Engineering do SAS, a IA generativa nunca deixará de ser uma coisa boa, mas chegamos a um ponto em que damos um leve aceno ao ciclo de hype e, em seguida, começamos a entregar valor comercial real. Isto acontece simplificando as nossas abordagens, regras e modelos, e complementando-os com o uso direcionado de grandes modelos de linguagem (LLMs) e pequenos modelos de linguagem (SLMs).
Pressa na adoção da IA leva a modelos ineficientes
Jerry Williams, Chief Environmental Officer do SAS, afirma que a pressa em adotar a IA está a levar a modelos ineficientes que consomem grandes quantidades de recursos da nuvem e contribuem para uma maior pegada de carbono. Jay Upchurch, Chief Information Officer do SAS, acredita que as organizações totalmente habilitadas para IA serão as que vencerão as batalhas de TI de 2025. À medida que a IA generativa evolui de um “brinquedo novo” para “apenas” outro tipo de IA, as organizações operacionalizarão totalmente todas as formas de IA para automatizar tarefas rotineiras que liberte os colaboradores para se concentrarem noutras funções de maior valor. O CIO do SAS defende que essas automações permitem a tomada de decisões mais rápidas, reconhecer oportunidades com mais rapidez e impulsionar mais inovação. Resumindo: eles vão vencer.
Udo Sglavo, Vice President, Applied AI & Modeling, R&D doSAS, acredita que em 2025, os LLMs tornar-se-ão tão comuns que o seu uso básico será acessível para todos e de forma gratuita.
Sob o título “Abrigo de Combatentes”, a Fundação Eugenio de Almeida acolhe uma exposição do artista espanhol Eugenio Ampudia, com curadoria de D. André de Quiroga e em colaboração com o Ministério da Cultura de Espanha, no âmbito do festival bienal de arte e cultura Mostra Espanha.
Abrigo de Combatentes é um percurso pela obra de Eugenio Ampudia, um dos mais reconhecidos artistas espanhóis contemporâneos a nível internacional, que se expressa em múltiplos formatos. A exposição é uma mostra completa dos novos processos de comunicação que o artista estabelece entre o seu trabalho multidisciplinar e os espetadores, tornando-os sujeitos ativos do processo. As obras que compõem esta exposição estão também unidas por um olhar crítico que nos desafia, ao conduzir a experiência visual a novos territórios de reflexão e diálogo. Esta mostra, patente ao público até março de 2025, representa uma oportunidade excecional para completar um percurso abrangente pela obra atual e também ao longo do tempo de Ampudia, apresentando obras realizadas no decurso de várias décadas. Para a finissage de Abrigo de Combatentes está prevista a realização de uma conferencia internacional sobre o ecossistema das artes, promovida em parceria com a Universidade de Évora.
O caráter multidisciplinar da proposta evidencia-se, aqui, nas variadas formas de expressão que as obras expostas representam. Ao percorrer a exposição, o visitante encontrará instalações dinâmicas e esculturas cinéticas, fotografias que documentam ações performativas originais, desenhos e vídeos com narrativas visuais diversas.
Para conseguir reunir um largo espectro da produção do artista foi necessário recorrer também a empréstimos de colecionadores como Alberto de Juan, Maria Antónia Mouro ou Filomena Marques.
Rudi Azevedo, CEO da RM Hub, considera
O “revenue management” ou gestão de receitas está a impulsionar os resultados da hotelaria e do turismo. A análise de dados e da tomada de decisões estratégicas sobre preços, distribuição e alocação de recursos permite “vender o produto certo, ao cliente certo, no momento certo, pelo preço certo e com o custo certo”, afirma Rudi Azevedo, CEO da RM Hub.
Sobre o futuro da indústria hoteleira, ele está “inequivocamente associado à tecnologia, sobretudo IA e machinelearning, bem como coleta e armazenamento de dados e formação e atualização contínua”.
Vida Económica - O que é o “revenue management” e em que patamar se encontra em Portugal’
Rudi Azevedo – O “revenue management” ou gestão de receitas é uma filosofia de gestão que visa otimizar os lucros através da análise de dados e da tomada de decisões estratégicas sobre preços, distribuição e alocação de recursos, ou seja, é a arte de vender o produto certo, ao cliente certo, no momento certo, pelo preço certo e com o custo certo.
O “revenue management” em Portugal tem demonstrado um crescimento significativo nos últimos anos, especialmente em setores como hotelaria e turismo, sendo o primeiro o mais avançado em termos de adoção.
VE – Há falta de profissionais qualificado para prestar este serviço?
RA - A procura por profissionais especializados em “revenue management” ainda supera a oferta, o que pode dificultar a implementação da estratégia.
Nalgumas empresas, ainda existe uma certa resistência à mudança e à adoção de novas tecnologias, o que pode atrasar a implementação do “revenue management”.
VE – Qual é o impacto nas empresas?
RA - A coleta e a análise de dados podem ser um desafio para algumas empresas, especialmente as de menor dimensão.
As empresas que investirem nessa estratégia terão uma vantagem competitiva significativa e estarão melhor preparadas para enfrentar os desafios do mercado.
VE- Quando nasceu a RM Hub e que maior desafio enfrenta?
RA - Fundada em 2018, como RM Academy, a RM HUB estabeleceu-se desde o início como a primeira e única Academia de formação RM em Portugal, com formadores de excelência, e com sólidas parcerias, proporcionando aos formandos uma formação ímpar e de qualidade indubitavelmente superior à que estava disponível até então.
Hoje vivenciamos uma necessidade constante de inovar e desafiar diariamente, investindo em novas áreas de negócio, novas parcerias, novas tecnologias e novos modelos organizacionais. A história recente da empresa é fruto de uma visão, mas também da capacidade de enxergar oportunidades, de nos reinventarmos constantemente, de nos adaptarmos às constantes mudanças trazidas por realidades felizmente não tão frequentes como esta crise de saúde pública.
Este é o nosso ADN, este é o nosso compromisso com clientes, colaboradores e fornecedores, compromisso com a resiliência, inovação e foco.
Aumento da concorrência
VE – Como encaram o aumento da concorrência?
RA - O valor que trazemos ao mercado, foi, é e continuará a ser, antes de tudo, o facto de termos contribuído de forma inequívoca para a divulgação do RM em Portugal, para a consciencialização desta modalidade de gestão e para a criação e uma corrente positiva sobre esta matéria. Em 2018 pouca ou nenhuma oferta de formação especializada em RM havia, e neste momento é com regozijo que vemos várias empresas privadas e até públicas, a apostar continuamente neste tipo de formação e isso para nós é uma vitória, independentemente do aumento da concorrência (por vezes desleal pela questão dos benefícios estatais no caso de alguma oferta pública), pois o nosso objetivo é democratizar e de alguma forma massificar o acesso a esta matéria.
Somos, muito provavelmente, a única entidade privada especializada em RM, certificada pela DGERT. Este é o valor maior.
VE - Que conselhos pode dar ao gestor hoteleiro atual?
RA - Um dos conselhos que mais vezes damos, tem a ver precisamente com a criação e implementação de uma estratégia no seu todo e sobretudo medir tudo o que é realizado, porque tudo o que é medido, pode ser melhorado.
Tendências e desafios
VE - Que fatores estão a “moldar” o futuro da indústria hoteleira?
RA - As tendências atuais que estão a moldar significativamente a indústria hoteleira, tornando-a mais competitiva e “data-driven”, são: personalização em massa (a capacidade de coletar e analisar grandes volumes de dados permite oferecer experiências personalizadas a cada hóspede. Isso inclui desde a definição de preços dinâmicos até a criação de pacotes personalizados); a inteligência artificial e machine learning (algoritmos inteligentes estão a ser utilizados para prever a procura, otimizar preços, personalizar ofertas e automatizar processos); “omnichannel” (a jornada do cliente ocorre em múltiplos canais, desde sites e app’s até redes sociais e assistentes virtuais. O “revenue management” precisa acompanhar essa jornada, oferecendo uma experiência consistente em todos os pontos de contacto);.foco na receita total (a atenção estará cada vez mais centrada na receita total, considerando não apenas a tarifa diária, mas também os gastos adicionais do hóspede, como serviços extras, alimentos e bebidas); sustentabilidade e experiência do hóspede (o “revenue management” pode contribuir para uma experiência positiva, oferecendo preços justos e personalizar a estadia).
VE - Poderia compartilhar um exemplo de como o “revenue management” melhorou os resultados de um hotel que trabalha com a RM Hub?
RA - Resumindo, lembro-me de apresentarmos diretamente crescimentos de 35% a 45% nas receitas em 12 meses, ou de termos feito alteração do tipo de cliente e de canal de reserva (conceito de displacement) em hotéis mais tradicionais e de grande dimensão, em que com “apenas” esta alteração, tivemos impactos diretos nas vendas no valor de dois milhões de euros.
AEP com indústria automóvel na Alemanha
A Alemanha é uma das mais desenvolvidas economias do mundo, altamente inovadora e voltada para a exportação. O ano passado, foi o terceiro cliente das exportações portuguesas de bens, com uma quota de 10,8%, ocupando a segunda posição ao nível das importações (11,5%). É o segundo maior cliente da indústria de componentes automóveis, com uma quota correspondente a 23,9%.
Com um elevado poder de compra, a Alemanha é a quarta economia mundial, o maior mercado da União Europeia e um dos principais exportadores e importadores (ocupa a 3ª posição, a nível mundial, em ambos os fluxos).
“A Alemanha é um dos principais parceiros de Portugal, contudo, é recomendável uma abordagem estratégica, estruturada e persistente ao mercado. Em termos de oportunidades de negócios, é um mercado interessante para a economia digital, soluções energéticas, mobilidade e transportes, saúde, vestuário, têxteis, calçado, semicondutores, entre outros. Apesar desta ser a primeira vez que a AEP está na Automotive Interiors Expo, no mercado alemão e para o setor de componentes para automóveis, a AEP organiza a participação nas feiras IZB, em Wolfsburg (desde 2016), na IAA, em Frankfurt (desde 2017), na GACS, em Stuttgart (desde 2017), explica Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da AEP.
Exportações de componentes automóveis reduzem 4,4%
As exportações de componentes automóveis portugueses caíram 4,4% em setembro em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo os mil milhões de euros. Embora o resultado permaneça negativo, a queda é menos acentuada do que a registada no mês de agosto (-5,4%)
De acordo com os dados revelados pela AFIA - Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel – as exportações do setor de componentes automóveis em setembro, registaram uma quebra de 4,4% em comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Em setembro, o valor das exportações de componentes automóveis situou-se nos mil milhões de euros, representando 14,7% no total das exportações de bens transacionáveis de Portugal. Embora, as exportações de componentes automóveis tenhas sofrido uma erosão no ano em curso continuam a ter um peso significativo nas exportações nacionais.
Já no que se refere ao acumulado até setembro, as exportações de componentes automóveis atingiram cerca de 8800 milhões de euros, o que corresponde a uma diminuição de 3,9% face ao período homólogo de 2023. No terceiro trimestre, que inclui os meses de junho a setembro, o setor registou um declínio de 2,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A Europa permanece o principal destino das exportações portuguesas de componentes automóveis, representando 88,5% das vendas internacionais. No acumulado de 2024, as exportações para o mercado europeu registaram uma queda de 4,6% face ao mesmo período de 2023. Espanha continua a manter-se como o maior comprador, absorvendo 28,0% dos componentes fabricados em Portugal, seguida pela Alemanha (23,9%) e França (8,2%).
A AFIA destaca ainda que, embora as exportações de setembro tenham caído 4,4%, esta redução é menos pronunciada do que a verificada em agosto, altura em que se verificou uma diminuição de 5,4%. Este ligeiro abrandamento na queda pode indicar uma esperança na estabilização do mercado, embora o setor continue a enfrentar desafios significativos num contexto económico global complicado.
Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 08 de novembro pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.
Empresas portuguesas participam
na Automotive Interiors Expo
A AEP – Associação Empresarial de Portugal, em parceria com a AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, esteve na Alemanha com quatro empresas da indústria de componentes para automóveis, para participar na Automotive Interiors Expo, que aconteceu em Estugarda, entre os dias 12 e 14 de novembro, e é uma importante feira do setor da Europa e onde está representada a cadeia de valor da indústria automóvel especializado em componentes e sistemas de interiores automóveis.
BOW - Business on the Way
Em 2023, o projeto BOW - Business on the Way promoveu a participação de mais de 200 empresas em 27 ações, entre feiras internacionais e missões empresariais, em 23 mercados distintos.
Desde 1990, ano em que deu início, de uma forma sistemática, à realização de ações de internacionalização, a AEP já organizou, individualmente ou através de parcerias com outras entidades, largas centenas de ações em mercados externos.
Ação submetida em candidatura no âmbito do AVISO MPR-2023-5 SICE - Internacionalização das PME – Operações em conjunto, PITD COMPETE2030, Projeto conjunto (SI) - Internacionalização das empresas, em fase de aprovação, com financiamento a 50% dos custos elegíveis.
Empresas nacionais presentes na Automotive Interiors Expo:
BRAMP Peças técnicas injetadas
FEHST Componentes e acessórios para veículos automóveis
MAXIPLÁS Processamento de termoplásticos de engenharia
TRIM NW Não-tecidos industriais, componentes para a mobilidade
ciência
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educação
- Apenas um quinto dos alunos que concluíram um curso profissional em 2023 seguiram para o ensino sup
- O mal é da minoria
- Espanha avança na atração de estudantes estrangeiros, enquanto Portugal patina
- Marçal Grilo: “Um curso superior é apenas um diploma para se começar a aprender”
- Estamos na cauda da Europa em literacia. O que fazer?
saúde
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